quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Respostas de Deus

RELIGIOSOS (112)

Eis algumas das respostas de Deus, nos fundamentos da vida, através da Misericórdia Perfeita:

o bem ao mal;

amor ao ódio;

luz às trevas;

equilíbrio à perturbação;

socorro à necessidade;

trabalho à inércia;

alegria à tristeza;

esquecimento às ofensas;

coragem ao desânimo;

fé à descrença;

paz à discórdia;

renovação ao desgaste;

esperança ao desalento;

recomeço ao fracasso;

consolo ao sofrimento;

justiça à crueldade;

reparação aos erros;

conhecimento à ignorância;

bênção à maldição;

amparo ao desvalimento;

verdade à ilusão;

silêncio aos agravos;

companhia à solidão;

remédio à enfermidade;

e sempre mais vida aos processos da morte.

Efetivamente podemos afirmar que Deus está sempre ao nosso lado, mas, pelas respostas de Deus, nos campos da vida, ser-nos-á possível medir sempre as dimensões de nossa permanência pessoal ao lado de Deus.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Respostas da Vida. Ditado pelo Espírito André Luiz. Capítulo 40. IDEAL.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Problemas Pessoais

jesus7

A fé viva não é patrimônio transferível. É conquista pessoal.

 

A felicidade legítima não é mercadoria que se empresta. É realização íntima.

 

A graça do Céu não desce a esmo. Tem que ser merecida.

 

A melhor caridade não é a que se faz por substitutos. Cabe-nos executa-la por nós mesmos.

 

A fortaleza moral não é produto de rogos alheios. Provém do nosso esforço na resistência para o bem.

 

A esperança fiel não se nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.

 

O verdadeiro amor não nasce das sombras do desejo. É fonte cristalina e inexaurível do espírito eterno.

 

O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.

 

O paraíso jamais será adquirido pela sagacidade da compra. É atingível pela nossa boa-vontade em fugir ao purgatório ou ao inferno da própria consciência.

 

A proteção da Esfera Superior é inegável para todos nós que ainda nos movimentamos na sombra. Ai de nós, todavia, se não procurarmos as bênçãos da luz!...

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. Rio de Janeiro, RJ: FEB.

* * * Estude Kardec * * *

domingo, 11 de janeiro de 2009

Confiança em Deus

 

Em qualquer circunstância, mantém tua confiança em Deus, que rege o Universo e guarda tua vida.

Nunca te revoltes, seja qual for o problema que te surpreenda.

Fora do teu sofrimento sofrem também outros filhos de Deus sob estigmas de aflições que desconheces.

Normalmente relacionas as provações que te alcançam e derrapas em regime de rebeldia caindo nos alçapões das inconseqüências de vária ordem.

Deixas-te intoxicar pelos vapores da felonia e afasta-te da diretriz do bem, fugindo para lugar algum onde sofres mais por desespero injustificável do que pela Intensidade do padecer que te atinge.

No entanto, eles estão ao teu lado, os irmãos do carneiro da agonia.

Disputam casebres miseráveis pendurados em morros onde fermentam ódios ou aglutinados em declives e baixas infectas onde dominam sombras, acondicionando retalhos de velhas latas e tábuas imundas, que transformam em lar e ali se rebolcam em inenarrável desesperação.

Dormem sob as pontes das estradas ou nas calçadas das vielas sombrias em espaços exíguos à mercê do abandono.

Espiam por olhos que se apagaram e não têm possibilidade de ver, marchando em densas trevas.

Agitam-se em corpos mutilados e anseiam alucinadamente por conseguir andar, abraçar, mover-se em alguma direção.

Perderam a razão, um sem número deles, e correm pelos dédalos da loucura sem dimensão, sob pesadelos horrendos, em que seguem até à idiotia.

Experimentam fome contínua e sentem a constrição da máquina orgânica, desajustada ao império das necessidades que se sucedem.

Têm o espírito dilacerado por diagnósticos de enfermidades que sabem irreversíveis e, piorando-lhes a situação, não estão preparados para a desencarnação.

Aguardam notícias funestas que os alcançarão logo mais e expungem as agonias sem nome sorvendo o veneno da amargura, revoltados sem lograrem a extinção do Sofrer...

Faze um giro além das fronteiras do “eu” enfermiço e tristonho a que te recolhes.

Abre os olhos e espia na direção da Terra perto e longe de ti. Há poemas de beleza na paisagem em festa e tragédias nos bastidores dos corações em comunhão com as torpezas morais em agitação. Pensarás, então, que o homem e somente ele é infeliz numa esfera de luz e cores como a da Natureza.

Em verdade ainda é a Terra a abençoada escola de redenção. Contrastando com as necessidades de cada aluno, ela se mantém festiva para ensejar uma visão panorâmica convidativa para o bem e para a ação integral que facultam a superação das dificuldades.

Todos aqueles calcetas que lhe desconsideraram as classes ontem, ora retornam para refazer e aprender fixando em definitivo as lições superiores de amor e vida que desprezaram.

*

Após examinares todas as circunstâncias provacionais do caminho da evolução, bendirás o que tens no corpo e na alma, utilizando-te com meridiana sabedoria dos dons incomparáveis de que te encontras investido, elaborando condições novas interiormente, para superar os óbices naturais e agradecer as excessivas concessões que fruis e das quais inapelavelmente prestarás contas mais tarde ao Excelso Administrador, como já lhes sofrem os resultados estes que ora resgatam mais em regime carcerário, porém que aguardam a dádiva do teu auxílio para diminuir-lhes as aflições superlativas.

Tem, pois, confiança em Deus, alma irmã! Ama e agradece o quinhão de dor que te chega para o próprio aprimoramento espiritual e prossegue sereno ajudando aqueles outros espíritos igualmente ou mais atribulados que tu mesmo a seguirem pela rota abençoada da reencarnação.

*

"Confia em Deus". Mateus: capítulo 27, versículo 43.

*

"Os (Espíritos) que se conservam livres velam pelos que se acham em cativeiro. Os mais adiantados se esforçam por fazer que os retardatários progridam". Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 4º - Item 18, parágrafo 2.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Florações Evangélicas. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 13. Salvador, BA: LEAL.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Indagação Oportuna

                                                                                  "Disse-lhes: – Recebestes vós o

                                                                                  Espírito Santo quando crestes?"

                                                                                                  (Atos, 19:2.)

orargdA pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior oportunidade, nos círculos do Cristianismo.

Em toda parte, há pessoas que começam a crer e que já crêem, nas mais variadas situações.

Aqui, alguém aceita aparentemente o Evangelho para ser agradável às relações sociais.

Ali, um indagador procura o campo da fé, tentando acertar problemas intelectuais que considera importantes.

Além, um enfermo recebe o socorro da caridade e se declara seguidor da Boa Nova, guiando-se pelas impressões de alívio físico.

Amanhã, todavia, ressurgem tão insatisfeitos e tão desesperados quanto antes.

Nos arraiais do Espiritismo, tais fenômenos são freqüentes.

Encontramos grande número de companheiros que se afirmam pessoas de fé, por haverem identificado a sobrevivência de algum parente desencarnado, porque se livraram de alguma dor de cabeça ou porque obtiveram solução para certos problemas da luta material; contudo, amanhã prosseguem duvidando de amigos espirituais e de médiuns respeitáveis, acolhem novas enfermidades ou se perdem através de novos labirintos do aprendizado humano.

A interrogação de Paulo continua cheia de atualidade.

Que espécie de espírito recebemos no ato de crer na orientação de Jesus? o da fascinação? o da indolência? o da pesquisa inútil? o da reprovação sistemática às experiências dos outros?

Se não abrigamos o espírito de santificação que nos melhore e nos renove para o Cristo, a nossa fé representa frágil candeia, suscetível de apagar-se ao primeiro golpe de vento.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Capítulo 14. Rio de Janeiro, RJ: FEB.

sábado, 3 de janeiro de 2009

A Lenda do Dinheiro

 

Conta-se que, no princípio do mundo, o Senhor entrou em dificuldades no desenvolvimento da obra terrestre, porque os homens se entregaram a excessivo repouso.

Ninguém se animava a trabalhar. Terra solta amontoava-se aqui e ali. Minerais variados estendiam-se ao léu. Águas estagnadas apareciam em toda parte.

O Divino Organizador pretendia erguer lares e templos, educandários e abrigos diversos, mas... com que braços?

Os homens e as mulheres da Terra, convidados ao suor da edificação por amor, respondiam: - "para quê ?" E comiam frutos silvestres, perseguiam animais para devora-los e dormiam sob as grandes árvores.

Após refletir muito, o Celeste Governador criou o dinheiro, adivinhando que as criaturas, presas da ignorância, se não sabiam agir por amor, operariam por ambição.

E assim aconteceu.

Tão logo surgiu o dinheiro, a comunidade fragmentou-se em pequenas e grandes facções, incentivando-se a produção de benefícios gerais e de valores imaginativos.

Apareceram candidatos a toda espécie de serviços.

O primeiro deles pediu ao Senhor permissão para fundar uma grande olaria. Outro requereu meios de pesquisar os minérios pesados, de maneira a transforma-los em utensílios. Certo trabalhador suplicou recursos para aproveitamento de grandes áreas na exploração de cereais. Outro, ainda, implorou empréstimo para produzir fios, de modo a colaborar no aperfeiçoamento do vestuário.

Servidores de várias procedências vieram e solicitaram auxílio financeiro destinado à criação de remédios.

O Senhor a todos atendeu com alegria.

Em breve, olarias e lavouras, teares rústicos e oficinas rudimentares se improvisaram aqui e acolá, desenvolvendo progresso amplo na inteligência e nas coisas.

Os homens, ansiosamente procurando o dinheiro, a fim de se tornarem mais destacados e poderosos entre si, trabalhavam sem descanso, produzindo tijolos, instrumentos agrícolas, máquinas, fios, óleos, alimento abundante, agasalho, calçados e inúmeras invenções de conforto, e, assim, a terra menos proveitosa foi removida, as pedras aproveitadas e os rios canalizados convenientemente para a irrigação; os frutos foram guardados em conserva preciosa; estradas foram traçadas de norte a sul, de leste a oeste e as águas receberam as primeiras embarcações.

Toda gente perseguia o dinheiro e guerreava pela posse dele.

Vendo, então, o Senhor que os homens produziam vantagens e prosperidade, no anseio de posse, considerou, satisfeito:

- Meus filhos da Terra não puderam servir por amor, em vista da deficiência que, por enquanto, lhes assinala a posição; todavia, o dinheiro estabelecera benéficas competições entre eles, em benefício da obra geral. Reterão provisoriamente os recursos que me pertencem e, com a sensação da propriedade, improvisarão todos os produtos e materiais de que o aprimoramento do mundo necessita. Esta é a minha Lei de Empréstimo que permanecerá assentada no Céu. Cederei possibilidades a quantos mo pedirem, de acordo com as exigências do aproveitamento comum; todavia, cada beneficiário apresentar-me-a contas do que houver despendido, porque a Morte conduzi-los-á, um a um, à minha presença. Este decreto divino funcionará para cada pessoa, em particular, até que meus filhos, individualmente, aprendam a servir por amor à felicidade geral, livres do grilhão que a posse institui.

Desde então, a maioria das criaturas passou a trabalhar por dedicação ao dinheiro, que é de propriedade exclusiva do Senhor, da aplicação do qual cada homem e cada mulher prestarão contas a Ele mais tarde.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Alvorada Cristã. Ditado pelo Espírito Neio Lúcio. Capítulo 31. FEB.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Oração no Ano Novo

 

Senhor Jesus!

Ante as promessas do ano que se inicia, não nos permitas que esqueçamos aqueles com aqueles com quem nos honraste o caminho iluminativo:

as mães solteiras, desesperadas, a quem prometemos o pão do entendimento;

as crianças delinqüentes que nos buscaram com a mente em desalinho;

os calcetas que, vencidos em si mesmos, nos feriram e retornaram às nossas portas;

os enfermos solitários, que nos fitaram, confiantes em nosso auxílio;

os esfaimados e desnudos que chegaram até nossas parcas provisões;

os mutilados e tristes, ignorantes e analfabetos, que nos visitaram, recordando-nos de Ti...

Sabemos, Senhor, o pouco valor que temos, identificamo-nos com o que possuímos intimamente, mas, contigo, tudo podemos e fazemos. Ajuda-nos a manter o compromisso de amar-Te, amando neles toda a família universal em cujos braços renascemos.

*

"Seja o que for que peçais na prece, crede que obtereis e concedidos vos será o que pedirdes". Marcos: 11-24.

"Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustenta-lo em suas boas resoluções e a lhe inspirar idéias sãs". Evangelho Segundo O Espiritismo - Cap. XXVII - Item 11.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Espírito e Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.